Acorda, vamos pro hospital que a bolsa estourou!!!!!
Enfim, quem me conhece sabe que dormir poderia ser minha 2ª profissão, pois desempenho essa atividade com extrema competência, foco e habilidade. No entanto, quando acordado no susto (digo por experiência das vezes em que sou acordado de madrugada por assuntos do trabalho) a adrenalina dispara me deixando pronto pra luta. O que não esperava dessa vez era ver Carol se contorcendo pela casa, bolsas e papéis espalhados por todos os lados e ao mesmo tempo pensar – cacete, é agora que está nascendo a minha filha? Mas ela não está apenas com 36-37 semanas, não demora mais um pouquinho? Não.... Maria Fernanda se empolgou com todas as comemorações que já foram feitas pra ela ainda dentro da barriga e resolveu participar ao vivo!
Em tempo próximo do Usain Bolt nos 100 metros rasos troquei de roupa, coloquei 2 cuecas na bolsa da maternidade (bolsa que a Carol sabiamente já tinha deixado pronta), arranquei o bebê conforto de dentro da caixa do carrinho (obviamente ainda não estava montado), peguei máquina, carregadores de bateria e disse: Estou (estava mesmo???) pronto, vamos!
- E aih? (Carlos)
- Trabalho clássico de parto, vai nascer em breve
- E aih?
- Vou ligar para a médica dela e informar
- E aih?
- O Sr. pode fazer a internação na recepção
- E aih?
O médico percebendo que não teria muito mais reação de minha parte, saiu.
Fui para a recepção e dei entrada ao processo de internação. Aproveitei essa brecha pra avisar os avós e informar que o grande momento se aproximava. Por sorte consegui também uma tomada pra colocar a bateria da máquina e fazer uma carga rápida para algumas dessas fotos que compartilhamos com vocês.
Pausa, não quero tirar o glamour do momento do nascimento, mas é no mínimo “interessante” ver o médico literalmente pular em cima da barriga pra poder ajudar a expulsar o neném. Sorte que o médico era magrinho... Se fosse do porte do Ronaldo Fenômeno, Maria Fernanda teria quebrado a barreira do som, com tanto impulso!
A coisa foi tão rápida e com tanta emoção que não tive nem tempo de pensar em passar mal... quando me dei por conta, Maria Fernanda já estava nos braços da Carol.
A história continua... de fato as melhores partes começam a partir daí, e principalmente quando no decorrer da noite tive que trocar nada menos do que 7 fraldas em menos de 12 horas.
Mas deixemos essas histórias e outras percepções de um pai babão para um próximo post... afinal, ops, hora de trocar a fralda novamente.
Bjs, Carol, Carlos e Maria Fernanda!